A hiper-intelectualização é uma desgraça pra qualquer espiritualidade. A pessoa hiper-intelectual sofre de um severo desequilíbrio do elemento ar, e por isso surge a arrogância, o ego hiper-inflado, a falta de humildade (que não tem nada a ver com se rebaixar)… Mais importante para essas pessoas não é a prática, o importante é somente se os conceitos se encaixam em teorias dogmáticas, então, logo que algo desafie esses dogmas já é tratado como sem sentido, ilógico, comercial ou sofisma.

Para a pessoa hiper-intelectual, mais vale o raciocínio lógico (e essa lógica é a lógica dos dogmas DELA, apenas, que na visão dela é a única lógica plausível) do que a prática.
Tanto se valem das palavras dos grandes, repetindo de cor e salteado cada letra, sem nunca ter de fato ousado tentar esse conhecimento ou algum outro. É uma pessoa que vive mais pela imagem de ser ”cult” do que ser honesta consigo mesma, é a pessoa que tem medo de enfrentar seus dogmas e descobrir que alguns deles, ou talvez todos, estejam errados. O medo se disfarça em arrogância, numa máscara muito bem construída e polida, com uma camada fina de verniz.


A essas pessoas, cabe a nós não odiar, porque no fim as maiores vítimas de sua arrogância são elas mesmas, pois são essas pessoas que estarão sempre ruminando a obra dos grandes, sem ter tido ela mesma a iniciativa de fazer ou ousar algo que seja seu. Para elas o mundo já tem fronteira muito bem definida e não veem nada para além da cerca.
Cada um tem seu momento evolutivo e nos resta respeitar sem nos deixar abalar.
Uma gota de prática vale mais que um oceano de teoria, as palavras dos outros serão sempre as palavras dos outros, que sirvam de referência mas jamais de molde.
Fiquem em Harmonia e Eterna Luz os guie.

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